Disponibilizamos-lhe um conjunto de respostas a perguntas sobre o Sistema Electroprodutor do Tâmega que consideramos serem aquelas que nos são colocadas com maior frequência.

Sistema Eletroprodutor do Tâmega

Os dois aproveitamentos de Daivões e Gouvães entrarão em funcionamento em finais de 2021. Já o aproveitamento de Alto Tâmega entrará em operação em meados de 2023.

O Sistema Eletroprodutor do Tâmega terá um investimento de mais de 1.500 milhões de euros, sendo este, atualmente, o maior projeto industrial energético de Portugal e o mais importante do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico, adjudicado pelo Governo Português em 2008

A região do Norte de Portugal é a mais abrangida pela construção do projeto, mais precisamente, no distrito de Vila Real, com o envolvimento dos municípios de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira da Pena, Boticas, Chaves, Montalegre e Valpaços, e, no distrito de Braga, abrangendo o município de Cabeceiras de Basto.
A IBERDROLA quer estar presente na região e apoiar diretamente as comunidades locais, de forma a promover o desenvolvimento económico, social e cultural. Por isso, e de acordo com o Plano de Ação Socioeconómico, assinou, em 2015, protocolos com as 7 autarquias mais ligadas ao Sistema Eletroprodutor do Tâmega, de forma a definir procedimentos para as ações a realizar até 2023, com um investimento total de 50 milhões de euros.

Estas ações traduzem-se no apoio financeiro da IBERDROLA a eventos culturais e a obras municipais muito diversas. Entre as mais emblemáticas que já tiveram, neste âmbito, o apoio da IBERDROLA, contam-se o Camping Alvão Village, o Centro Hípico de Pedras Salgadas, o Balneário Pedagógico de Vidago ou o Complexo Mineiro de Tresminas.

Para além disso, a IBERDROLA tem mais de 10 milhões de euros para aplicar em ações de compensação de fauna e flora locais, requeridas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA). Nesse sentido, começou, no final de 2018, a celebrar com cinco autarquias novos protocolos que incluem medidas como a melhoria de cursos fluviais ou plantações de espécies autóctones. Já as autarquias de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena e Cabeceiras de Basto vão ser apoiadas, com um investimento de 339 mil euros, no financiamento de uma Equipa de Intervenção Permanente nas corporações de bombeiros locais, por serem as primeiras a atuar, em caso de emergência, nas obras do Sistema Eletroprodutor do Tâmega.

Um projeto desta dimensão tem de passar por um rigoroso processo de aprovação ambiental e socioeconómico por parte das entidades competentes do Estado Português. O resultado é a obtenção de uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável. A DIA e outros documentos que lhe estão associados regulam todas as medidas de minimização, monitorização e compensação que a Iberdrola deve cumprir durante a construção e exploração das barragens. Estas medidas abrangem todas as áreas: ambientais, socioeconómicas, patrimoniais, entre outras. Ponto de situação de todas estas medidas na apresentação: Medidas Compensatorias

Com uma potência instalada de 1.158 megawatts (MW), dos quais 880MW de quatro grupos reversíveis (as quatro turbinas-bombas de Gouvães), o Sistema Eletroprodutor do Tâmega poderá alcançar a produção anual de 1.766 gigawatts hora (GWh), o suficiente para abastecer as populações das comunidades vizinhas e das cidades de Braga e Guimarães (cerca de 440.000 residências). Uma vez construído, o Sistema Eletroprodutor do Tâmega representará 6% da potência instalada no país.

A capacidade de armazenamento em Gouvães irá permitir, se necessário, o abastecimento contínuo de energia elétrica da área metropolitana do Porto durante 24 horas.

O Sistema Eletroprodutor do Tâmega contribuirá para a redução da dependência energética nacional e para a redução das emissões de gases promotores de efeito estufa, que ocorrem na produção de energia por queima de recursos fósseis.

O seu impacto manifesta-se no aumento da relevância das energias renováveis, diversificação das fontes de energia, e na garantia de abastecimento, evitando a importação de mais de 160.000 toneladas de petróleo por ano e a emissão de mais de 1,2 milhões de toneladas de CO2 por ano.

A construção do Sistema Eletroprodutor do Tâmega é regida pelo preceito da criação de emprego local e do desenvolvimento socioeconómico da região Norte, pelo que a execução do projeto promove a criação de 13.500 empregos, diretos e indiretos.

Entre colaboradores da IBERDROLA, colaboradores contratados e colaboradores das empresas que prestam serviços de ambiente, segurança, saúde, monitorização, arqueologia ou fiscalização, existem mais de 1.700 pessoas a trabalhar diretamente para o Sistema Eletroprodutor do Tâmega (sendo mais de 350 com origem nos municípios em torno do projeto).
No final do projeto, na fase de exploração do mesmo, está prevista a permanência de um total de 200 postos de trabalho, diretos e indiretos.

A IBERDROLA, através do Sistema Electroprodutor do Tâmega, está a dinamizar a economia da Região Norte, nas áreas envolvidas, devido ao impulso dado pelas obras à atividade económica. Para além disso, este projeto promove a criação indireta de emprego nas atividades de restauração, alojamento e comércio.

Mesmo após a construção, este investimento será mantido, devido à continuação da IBERDROLA na região, enquanto entidade exploradora do Sistema Electroprodutor do Tâmega, garantindo que surgirão novas oportunidades de negócio.

O sistema de bombagem do Sistema Eletroprodutor do Tâmega está localizado no Aproveitamento Hidroelétrico de Gouvães e contém quatro turbinas reversíveis. Os outros dois aproveitamentos (Alto Tâmega e Daivões) têm centrais hidroelétricas simples, com duas turbinas cada.

 

Uma central hidroelétrica com sistema de bombagem necessita de um reservatório superior (neste caso, Gouvães) e de um reservatório inferior (Daivões). O sistema aproveita os mais de 650 metros de diferença de altura entre as albufeiras de Daivões e Gouvães, permitindo gerir a bacia do rio Tâmega desde a sua nascente, prevenindo cheias a jusante.

 

Quando há excesso de energia, a água é bombeada do reservatório inferior para o superior, onde a energia é armazenada na forma de energia potencial gravitacional, funcionando assim como uma bateria de grandes dimensões. Por outro lado, quando há uma grande procura de energia ou flutuações na procura, a água armazenada é libertada do reservatório superior para o inferior, através das turbinas, para produzir energia em segundos. 

 

Considerado o mais eficiente e efetivo sistema de armazenamento de grande escala e longa duração em termos de custos, permite armazenar grandes quantidades de energia e libertá-la durante um longo período. 

 

Tem um tempo de resposta muito rápido, para ir ao encontro das necessidades do sistema energético, garantindo flexibilidade, estabilidade, segurança e qualidade ao fornecimento de energia, traduzindo-se na solução ideal para gerir o excedente de produção e servindo como backup às fontes de energia intermitentes (solar, eólica e outras renováveis).

 

Num contexto em que países e empresas procuram ir ao encontro dos objetivos de descarbonização, esta é uma valiosa vantagem competitiva. Sem emissão de CO2 para a atmosfera, o armazenamento de longa duração é fundamental para concretizar a descarbonização e substituir as energias fósseis, uma vez que reduz o uso de formas de produção mais dispendiosas, estabilizando os preços.

 

Aumentando a capacidade de armazenamento em Portugal em 50% e na Península Ibérica de 10%, os sistemas de bombagem e armazenamento vão tornar-se ainda mais importantes e necessários, nas próximas décadas, sendo fundamentais para o cumprimento dos objetivos de transição energética.

IBERDROLA:

A IBERDROLA está em Portugal há 14 anos e mantém no país uma aposta inequívoca, com o investimento a nível nacional dividido em duas grandes áreas: produção e comercialização de energia.

Na produção, o grande projeto em desenvolvimento é o Sistema Eletroprodutor do Tâmega, iniciado em 2014. Quanto à comercialização, a IBERDROLA conta já com uma carteira de 250 mil clientes, que quer duplicar até 2020, com a colaboração de mais de mil profissionais e com uma rede de 21 lojas de norte a sul.

A IBERDROLA é o maior produtor de energias renováveis da Europa e dos EUA, uma das cinco maiores companhias elétricas do mundo e o líder mundial em energia eólica. A empresa conta com mais de 28.000 trabalhadores em 31 países para proporcionar a 100 milhões de clientes em todo o mundo a energia mais limpa do planeta. É uma das cinco maiores empresas de energia do mundo e líder mundial de energia eólica, contando com mais de 30 GW instalados de fontes de energias renováveis.
A forma mais cómoda é através do contacto telefónico: 259 493 065, para o atendimento sobre o Sistema Eletroprodutor do Tâmega, ou 808 502 050, para o atendimento ao cliente em Portugal. Pode também consultar a secção de contactos.

O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é o maior investimento da Iberdrola em Portugal, sendo representativo da aposta da empresa no país.

 

Este projeto reafirma o compromisso da empresa de, também em Portugal, fazer do seu compromisso ético e do respeito pelo meio ambiente as bases para a confiança de todas as pessoas e dos diferentes grupos com os quais se relaciona.

 

A Iberdrola é líder na luta contra as alterações climáticas, deixando claro o seu compromisso a favor do desenvolvimento sustentável. Procura, por isso, realizar investimentos que lhe permitam tornar-se mais renovável, criar maior capacidade de armazenamento, mais redes e desenvolvimento de soluções mais inteligentes, beneficiando assim todos os seus clientes.

 

A Iberdrola tem-se destacado enquanto referência em inovação – a principal ferramenta para garantir a sustentabilidade, eficiência e competitividade, e está orientada para a criação de valor sustentável para todos os seus stakeholders, bem como para as comunidades em que atua.

 

Contribui para o desenvolvimento económico e social das comunidades através da atividade empresarial desenvolvida nos seus projetos e através de ações de responsabilidade social, com vista a promover a educação e a cultura e para proteger grupos vulneráveis. Pode, portanto, indicar-se que os objetivos da Iberdrola são em torno do setor energético e da dinamização, através deste, das regiões onde se estabelece.